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terça-feira, 23 de março de 2010

Money - Martin Amis




















Título:
Money
Autor: Martin Amis
Editora: (sic) idea y creación editorial, s.l., 2010
ISBN: B-45802-2009

As aventuras e desventuras de John Self, pornógrafo entusiasta e campeão do senso comum. Escrita seca, crua e realista, onde paira o fantasma de Bukoswski, e marcada por um ritmo digno de uma impressora de notas, depois de uma noite de orgia com um especulador neo-liberal. Supostamente, uma sátira ao liberalismo optimista dos anos 80. Poder dinheiro e sexo são o leitmotiv deste conjunto de personagens que se cruzam, sendo as suas relações marcadas por um cinismo tão desconcertante, como paradoxalmente honesto. Algures no texto a criatura (John Self), cruza-se com uma projecção do seu criador (Martin Amis). A edição original é de 1984. Profética?

Vamos fazer imenso dinheiro juntos. Fazer imenso dinheiro. sabem, não é assim tão difícil.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Um Ano Para Esquecer (O Inimigo Público Ano I)


Título: Um Ano Para Esquecer
Autor: AAVV (Publicação Periódica)
ISBN: 972-8892-07-1

Este livro é uma compilação do jornal satírico: "O Inimigo Público", suplemento do jornal "Público", e apresenta textos entre Setembro de 2003 e Junho de 2004. Genial ao encarar aquilo com que se pode e deve brincar muito a sério e outra maneira (alternativa), de recordar a história recente do nosso país. O meu texto preferido, entre muitos, é sobre um outro Fernando Pessoa, que entendendo que a posteridade o iria apelidar de "p*******o" (sic); admite em nota curta que escreve depois de um jogo do Carcavelinhos - Atlético, ter escrito a sua obra para... papar gajas. "A minha pátria é a língua, a língua toda lá dentro".
Sem dúvida que perante alguns textos, poderíamos equacionar o problema ético do humor; nomeadamente no texto sobre gastronomia fetal, entre outros. Ainda que a psicologia do humor esteja associada a um certo voyeurismo e sadismo, muito antes das celebradas pantonominas de Charlie Chaplin ou Buster Keaton. Seja mais uma vez pela inteligência e coragem dos textos; pela sua capacidade de fazer rir e pensar...