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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Lawrence Of Arabia - Richard Aldington









Título original:
Lawrence Of Arabia
Autor: Richard Aldington
Editora: Four Square, 1960

Na contracapa deste livro Lawrence é descrito como um eventual homosexual, mentiroso e "poseur", o que provocou um grande escândalo desde a primeira edição do livro em 1955. Se tais características seriam um suposto estigma em 1960, hoje em dia poderiam muito bem ser apanágio de um sucesso e carisma mediático. Ainda assim não estamos perante um livro descaradamente sensionalista, pois procura situar documentalmente o que é referido, apoiando-se também numa vulgarização psicológica. Faltaria decerto uma melhor caracterização da época, de forma a podermos entender melhor o tão polémico herói inglês. Resultado de uma investigação pessoal, as afirmações de Aldington foram posteriormente passiveis de confrontação com o que consta em arquivos desclassificados do governo inglês.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Um Ano Para Esquecer (O Inimigo Público Ano I)


Título: Um Ano Para Esquecer
Autor: AAVV (Publicação Periódica)
ISBN: 972-8892-07-1

Este livro é uma compilação do jornal satírico: "O Inimigo Público", suplemento do jornal "Público", e apresenta textos entre Setembro de 2003 e Junho de 2004. Genial ao encarar aquilo com que se pode e deve brincar muito a sério e outra maneira (alternativa), de recordar a história recente do nosso país. O meu texto preferido, entre muitos, é sobre um outro Fernando Pessoa, que entendendo que a posteridade o iria apelidar de "p*******o" (sic); admite em nota curta que escreve depois de um jogo do Carcavelinhos - Atlético, ter escrito a sua obra para... papar gajas. "A minha pátria é a língua, a língua toda lá dentro".
Sem dúvida que perante alguns textos, poderíamos equacionar o problema ético do humor; nomeadamente no texto sobre gastronomia fetal, entre outros. Ainda que a psicologia do humor esteja associada a um certo voyeurismo e sadismo, muito antes das celebradas pantonominas de Charlie Chaplin ou Buster Keaton. Seja mais uma vez pela inteligência e coragem dos textos; pela sua capacidade de fazer rir e pensar...