Mostrar mensagens com a etiqueta Robert Mapplethorpe. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Robert Mapplethorpe. Mostrar todas as mensagens

domingo, 28 de junho de 2009

Ten By Ten - Robert Mapplethorpe



Título: Ten By Ten
Autor: Robert Mapplethorpe
Editor: Schirmer/Mosel
ISBN: 3-88814-272-5

O fotógrafo das flores, das polaroids, da Patti Smith, dos retratos a preto e branco, dos nus em sombreados, de homens que se tocam e mulheres calmas.


Irises 1986


As flores. A fragilidade das flores. E o encanto das crianças. Um olhar inquisidor de uma menina. Um passo. Um passinho. Um estou mas de passagem.


Melia Marden 1983



E neste movimento parado o silêncio negro da quem sente forte. De quem quer sentir forte. Um membro envolto num tecido cuja textura podemos sentir o toque. A mão cerrada. E a luz e a sombra. Que encerra quem navega entre um e outro.


Louise Nevelson 1986

Toma-me. Tomem-me. Um homem deitado, morto? Talvez ainda que não pareça. Ainda não. E a dor. A dor semelhante à que nos retratam os santos mártires. O olhar de quem já não está. Um pénis violado, dilacerado, sangrento, atado, numa ratoeira. Porque quem assim quer, quer. Brutal.Os homens nus. A limpidez da nudez. Um homem perfeitamente branco que chupa um membro escuro. De olhos nele. E a postura tão masculina de apoia a mão na anca. Esperando, aguardando. Vendo.


Self-Portrait 1978

As naturezas mortas. Fruta que te quero.
Um Philip Glass, um Kooning… olhares em nós. Olhares no mundo. Patti Smith. Nos auto-retratos o espelho de quem é camaleão. De quem se mascara e se despe. Pichas fora das braguilhas. Pele sobre tecido. Uma vontade de tocar. Uma revelação em carícia. E nus em sombras e membros a pino.


Man in Polyester Suite 1980

Porque a sensibilidade pode existir numa flor ou num corpo mutilado, numa criança ou numa penetração, num olhar ou numa erecção.